O “Lavar
das mãos” de Pilatos.
1 – Pilatos era o representante de Roma
Para que houvesse a condenação à morte de um judeu naquela época era
necessária o veredito de uma autoridade Romana.
Portanto a decisão de condenação de um preso a pena capital só poderia
ser executada com a presença e autorização de uma autoridade romana. Lembrado então pelas lideranças judaicas. (Jo 18.
30,31). Por estas razões é que Jesus foi levado a presença
de Pilatos.
Toda a decisão estava nas mãos de
Pilatos, este poder foi concedido por Roma a ele como interventor e governador
da Judéia. Simplesmente ele lavou as mãos para fugir da responsabilidade que lhe
era devida. Foi um ato de covardia diante do poder de decisão.
Pilatos transferiu o poder e direito
da escolha para o povo. Atitude de omissão e fraqueza, própria dos covardes que
fogem diante de decisões importantes.
2- O que Pilatos sugere com esta atitude de lavar as mãos? PILATOS
Não seria porventura de eximir de qualquer culpa de sua consciência já
atormentada pelo sonho que sua esposa tivera na noite anterior com respeito a
inocência de Jesus? Com isto ele transferiu toda e qualquer culpa da escolha ao
povo. Se alguma coisa desse errado ele diria que era culpa do povo por sua
escolha errada.
Um estudo mostrou que depois que as
pessoas lavavam as mãos já não sentiam que tinham de justificar a sua
escolha. Elas tinham lavado a compulsão para justificar a escolha que
tinham feito.
Resumindo: era uma
desculpa esfarrapada da sua covardia. Pilatos poderia fazer e não fez, quando
podemos fazer o bem e não fazemos cometemos o pecado de omissão.
‘Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o
faz, comete pecado”. Tiago
4:17
Os pesquisadores acrescentaram: “Não
é justo que lavar as mãos contribui para a pureza moral, bem como a limpeza
física.” O estudo mostrou que a lavagem também reduz a influência de
comportamentos passados e decisões que não têm implicações morais de qualquer
natureza.
3- Lavar as mãos significa absolvição de culpa
Pesquisas realizadas por estudiosos mostraram
que o “lavar as mãos” tem uma ideia de a absolvição de culpa. A ideia de que é
possível lavar os nossos pecados é profundamente enraizada em muitas culturas e
religiões, incluindo o cristianismo.
4- As consequências da omissão e da
péssima escolha.
A omissão de Pilatos que detinha o
poder da escolha dado pelo Governo romano de soltar Jesus foi ignorada por
Pilatos para ficar bem politicamente com os principais dos sacerdotes que
representava os judeus; os mesmos persuadiram à multidão que pedisse a soltura
de Barrabás condenado por motim e homicídio conforme relata Lucas no Cap. 23
vers.18,19.
5- Não transfira responsabilidade.2
Então Pilatos propõe uma outra
solução, a libertação de um dos dois prisioneiros, o qual um era jesus e o
outro era Barrabás, conhecido agitador e homicida, claro, que Barrabás foi o
escolhido para ser livre. Pilatos lavou as mãos por ser covarde.
Pilatos
transferiu a responsabilidade da morte de Jesus ao “lavar as mãos” e declarar
que estava inocente do sangue do justo. O povo e a liderança deveriam
considerar a sua atitude e que com este ato transferia a responsabilidade da
morte do acusado ao povo (Mt. 27. 24).
Ainda que Pilatos fosse advertido por
sua mulher sobre a inocência de Jesus concernente ao sonho que ela tivera
durante a noite. Pilatos começou a se angustiar. Inquieto, ele lembrava-se do
conselho de sua esposa Cláudia Prócula: “Não te envolvas no caso desse
justo, porque muito sofri, hoje, em sonhos, por causa dele.” (Mt 27. 19). Mesmo assim ele se omitiu e contribuiu com sua
decisão para a condenação de Jesus e a soltura de um Agitador e homicida
chamado Barrabás.
Com sua péssima escolha as consequências
logo viriam.
O sangue de inocentes judeus que
mesmo não tendo participado deste injusto julgamento recaíram sobre eles, este
fato ocorreu cerca de 40 anos depois quando Jerusalém foi assolada e o templo
totalmente destruído no ano 70 pelo General romano Tito.
Guardadas as devidas proporções de
comparação do “lavar de mãos” de Pilatos ao que está acontecendo no momento político
do Brasil podemos observar que muitos dos cidadãos cristãos estão abstendo se
do seu voto na escolha de seus governantes, transferindo o seu direito de voto
para que outros escolham em seu lugar. Fato este registrado no pleito eleitoral
do primeiro turno das eleições quando não compareceram para exercerem o direito
de voto mais de 32 milhões de eleitores.
Muitos se abstiveram de comparecer a
votação por acharem que nenhum candidato merecia o seu voto. Com esta atitude
deixaram que outros votassem e escolhesse o candidato que você poderia ter
escolhido, transferindo a responsabilidade da escolha a outros. É sem sombra de
dúvida uma maneira de eximir se de responsabilidades erradas futuras é como se “lavasse
as mãos” sobre isto e com este ato dizer que tudo que estaria acontecendo é
culpa nossa e não deles.
“Lavar a mãos” é fechar os olhos a corrupção
sistêmica ocorrida em governos da chamada esquerda socialista-comunista que roubou
dinheiro das estatais do Brasil para transferir a regimes comprovadamente
comunistas, países, repressor de seus povos. Países comunistas como a China,
Coreia do Norte, Venezuela, Cuba, Nicarágua e outros mais aqui na América do
Sul que perseguem os Cristãos.
“Lavar as mãos” agora é entregar os
nossos filhos e netos as ideologias de gêneros contrárias aos ensinamentos do
verdadeiro cristianismo. É abrir as portas para a total legalização do aborto e
a descriminalização das Drogas. Não votando você dá o direito de escolher o seu
candidato a outro, que pode não ser ao que se enquadra a sua visão de cristianismo.
“Lavar as mãos” é você entregar de
graça o seu país, seus filhos, netos à ideologia Socialista-Comunista. Regime
que não deu certo em nenhum lugar. Nestes países a religião é o Estado. São
contra o capitalismo, no entanto seus líderes são abastados pelos bens do
“capitalismo” são os governantes inescrupulosos que oprime o povo
constantemente, eles estão ricos, mas seu povo vive na pobreza.
Saibam meus amados irmãos e cidadãos
Brasileiros que sua ida as urnas de votação decidirão futuro cível da igreja
como organização e organismo do corpo de Cristo aqui na terra.
Não que o atual governo não tenha
cometidos erros e falhas, que o Presidente é rude nas palavras, fala palavrões
eu também não concordo com isso. Agora em escolher um que fala e o que faz ou
já fez, eu prefiro o que fala, mas não faz. Agora é hora da escolha racional e
não das paixões política partidária. Saibam que sua escolha dependerá o bem-estar
da família Cristã, o futuro dos nossos filhos e netos. Pense nisto!
Pastor José Costa
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