A Carta de Renuncia do Papa Bento XVI.

BENTO XVI

Independente de minhas convicções religiosas em se tratando do Líder maior, da igreja católica, não levando em conta as discordância religiosas ou de cunho doutrinário. Quero ressaltar o fato em si como exemplo  a liderança evangélica principalmente a brasileira no que diz respeito ao tempo de parar no exercício da perpetuação do poder eclesiástico em nossas igrejas, considero o ato em si como uma resignação em beneficio da igreja, na impossibilidade de exercer sua funções devido a idade avançada, que já não são idôneas para exercer de maneira eficaz o ministério. No caso dele que considerava a sua igreja mais importante que o cargo por ele exercido. 

Posto que isto não está acontecendo em nossas igrejas, em que muitos já não tem condições físicas e psicológicas, mas não quere abdicar do poder, sabe se lá porque.

Quando o papa fala da mudança no mundo hoje agitado por questões de grande relevância da fé do seu rebanho, começo a pensar se não está na hora da liderança evangélica também pensar nisto. Admirei quando ele reconhece sua incapacidade para administrar bem o ministério que lhe foi confiado.

Pelo que entendi ele se coloca a disposição de sua igreja, se ela entender assim em nomea-lo pra servir no futuro.

Que pelo menos isto, quem sabe sirva de exemplo para nós.

Muitos lideres evangélicos estão nestas condições mas não querem dar oportunidades as novas lideranças que Deus está levantado neste últimos dias.

Entenda que nãos estamos falando em nomes mas em homens de Deus.

Êxodos 18:21a-  E tu, dentre todo o povo, procura homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que aborreçam a avareza

Segue abaixo a carta de Renuncia do Papa Bento XVI.

"Convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idôneas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando.

Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado. Por isso, bem consciente da gravidade deste ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20h, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.

Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus."

 

                                                                               Pr José Costa

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