Como podemos fazer uma festa de aniversário sem o anfitrião?
João 1: 1 ao 14.
Não existe Natal sem Jesus,
pois não há Vida onde não há Luz.
O natal que ao mundo convém,
não é o mesmo Natal de Belém...
A cidade se enche de cores,
distribui-se presentes e flores;
O comércio vem nos seduzir,
para a gente comprar, consumir...
Eis a árvore com bolas e laços;
No ponteiro, o famoso noel.
Os duendes sustentam nos braços
uma faixa de “feliz natal”
E na mesa da ceia, já tarde,
digestivo não pode faltar,
pra poder se sentir à vontade
em comer, em beber, em brindar...
De manhã, zonzo e rabugento,
eis o mundo, torcendo o nariz.
Toma Boldo, e despreza o alimento...
É assim seu “natal bem feliz”...
que se esvai de forma fatal...
Nem se o viu, pois que se passou mal...
Passa o ano, passa a vida, e afinal,
volta a ter-se outro falso natal...
E Jesus, sempre posto de lado
mesmo sendo o anfitrião,
nem em prece se vê por lembrado,
pois o mundo não quer salvação .
Não existe Natal sem Jesus,
Pois não há Vida onde não há Luz.
O natal que ao mundo convém,
Não é o mesmo Natal de Belém.
Mas a nós, que já O conhecemos
como Fonte de Verdade e de Luz,
é mister que de fato saibamos
comemorar o Natal de Jesus.
Dando aos pobres não migalhas à toa,
como o rico para com Lázaro fez...
É de Cristo quem sempre se doa
com Amor, e não com mesquinhez.
Quem não sabe amar ao seu próximo,
sempre age de forma impudica:
não apenas rejeita a Cristo,
como assim sempre o crucifica...
Essa data foi tão deturpada...
muita fé se perdeu, se esgotou...
A virtude está desgastada,
o pecado se multiplicou.
As verdades do homem são pequenas,
pois a Luz, Essa ele rejeitou.
Continua com noel e as renas,
e os gnomos, que se acrescentou...
Óh, tristeza saber que o humano
que se diz ser “feitura de Deus”,
só tem casca, pois atrás desse pano
é pior que os piores ateus...
Não existe Natal sem Jesus,
pois não há Vida, onde não há Luz!
O natal que ao mundo convém,
não é o mesmo Natal de Belém!
“e o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça
e de verdade. E vimos a Sua glória, como a do Unigênito do
Pai.” João 1: 14.
Uma poesia de Heloísa Zachelo
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